Infecção por HPV

Infecção por HPV

 

Condiloma Acuminado (Infecção por HPV) ou Condiloma venéreo, verruga peniana, verruga venérea, papiloma venéreo, vegetações venéreas; popularmente conhecido por "crista de galo", "jacaré" e "jacaré de crista"
 
 
 
O que é: O papiloma do vírus humano (HPV) é o causador dos condilomas, lesões que provocam elevações na pele, na forma de verruga. As lesões tendem a se fundir umas às outras e adquirem aspecto semelhante a uma couve-flor. Antes dos condilomas se manifestarem, a infecção por HPV pode ser assintomática e as lesões serem tão pequenas que a pessoa infectada não consegue perceber qualquer sinal. Os condilomas surgem nos órgãos sexuais femininos e masculinos.
 
 
 
Incubação: Desde o contágio até os primeiros sinais e sintomas: em geral de três meses a anos. A pessoa pode ser infectada e por um longo tempo não sofrer qualquer manifestação da infecção (um vírus pode permanecer em latência por 20 anos). Durante este período pode, entretanto, transmitir o vírus a seus parceiros sexuais que eventualmente desenvolverão os condilomas.
 
 
 
Como é transmitido: Por relação sexual vaginal, anal e oral. O vírus pode desenvolver as lesões no pénis, na vulva, no ânus e na pele em torno dessas áreas. O contanto com a pele infectada pode bastar para a transmissão do vírus. É possível que a mãe transmita o vírus ao recém-nascido no momento do parto.
 
 
Principais Sinais e Sintomas: Uma pessoa pode ser infectada pelo vírus e não apresentar sinais da doença. Já outras, ao serem infectadas, desenvolvem uma verruga com superfície granulosa que tende a se multiplicar ou desaparecer (mas pode reaparecer). As verrugas são auto-inoculáveis, de modo que o contanto de uma verruga com outra região do próprio corpo ou do parceiro faz com que se multiplique. Alguns condilomas, quando não tratados, podem ter grandes dimensões, comprometendo a micção e a excreção. É possível haver ardência, prurido e sangramento.
 
Nas mulheres os locais mais comuns do HPV são a vulva (grandes e pequenos lábios), a vagina, o colo do útero, o períneo e o ânus. Nos homens são a glande, o corpo do pénis, a uretra, o períneo e o ânus. Em ambos pode haver lesões nos lábios e na mucosa oral.
 
 
 
 
Como Diagnosticar: As infecções sub clínicas, nas quais as lesões são de difícil visualização, são diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biopsia. As infecções latentes são diagnosticadas com testes laboratoriais para identificação do vírus. Quando surgem verrugas nos órgãos sexuais, ânus e boca é necessário buscar atendimento médico para identificar o vírus causador e seu tipo , para o tratamento adequado.
 
 
 
Como Tratar: Ainda não é possível eliminar o vírus do organismo e pesquisas buscam uma vacina contra o HPV. Os tratamentos têm a finalidade de remover as lesões por meio de eletrocauterização, crioterapia, quimioterapia e laser. Quando há grandes condilomas, a cirurgia é necessária. O tratamento não erradica o vírus, portanto o risco de recidiva das lesões é alto.
 
Deve-se buscar tratamento tão logo sejam percebidas feridas ou verrugas. Deste modo, evitam-se complicações e a 
 
Possíveis Complicações: Alguns tipos do vírus HPV podem evoluir para câncer do colo do útero e vulva, câncer do pénis e câncer do ânus. Quando há grandes condilomas, podem persistir cicatrizes profundas.
 
 
Como Prevenir: O uso do preservativo é importante, porém não oferece 100% de protecção. Isto porque o toque em lesão que não estiver protegida pode transmitir o vírus, por exemplo, na pele em torno na vulva, do ânus ou dos testículos, e na mucosa da boca.
 
Exames periódicos ginecológicos e urológicos também são bastante indicados. A presença do vírus em pessoas sexualmente activas é bastante comum e, por isso, o risco de transmissão é alto, sobretudo porque as lesões sub clínicas não são visíveis ao olho nu.